Exército dos EUA vai modernizar sua frota de lançadores de foguetes

 

O Exército dos Estados Unidos iniciou um processo de pesquisa de mercado para a futura modernização de sua frota de lançadores de foguetes M270, definindo uma necessidade de seis anos para a recapitalização dos lançadores mais antigos para a configuração mais recente do M270A2.

O anúncio foi publicado pelo Comando de Contratação do Exército – Arsenal de Redstone como um aviso de busca de fornecedores e tem como objetivo identificar empresas capazes de apoiar a produção, o treinamento e a manutenção do ano fiscal de 2027 ao ano fiscal de 2032.

De acordo com o comunicado, o escopo do contrato planejado abrangeria a produção de lançadores M270A2 por meio da recapitalização de lançadores M270A0 e M270A1 existentes do Exército dos EUA. O trabalho também inclui o fornecimento de kits de peças de reposição e a realização de cursos de treinamento para o novo equipamento, tanto para operadores americanos quanto internacionais. O Escritório de Projetos de Foguetes e Mísseis Estratégicos e Operacionais supervisionaria o projeto.

O comunicado afirma que a modernização se concentra em aprimorar o lançador por meio da atualização do veículo transportador M993A2 e da integração da Cabine Blindada Aprimorada, bem como do Sistema Comum de Controle de Tiro. Essas atualizações visam adequar os lançadores à configuração do M270A2. O Exército descreveu o esforço como parte de uma iniciativa de modernização mais ampla, observando que parceiros estrangeiros que operam o M270 também estão trabalhando para alinhar suas frotas à mesma configuração “para alcançar sinergia operacional e de produção com o Exército dos EUA”.

Um elemento fundamental da modernização é a integração do Sistema Comum de Controle de Tiro (CFCS). O sistema visa unificar a operação do lançador M270 com a plataforma HIMARS e permitir o uso de munições de precisão de longo alcance. Isso inclui o foguete GMLRS-ER, que amplia o alcance efetivo para aproximadamente 150 quilômetros, em comparação com os cerca de 90 quilômetros dos projéteis GMLRS padrão, enquanto cada cápsula de lançamento continua a transportar seis foguetes.

A modernização também alinha o sistema com o programa Precision Strike Missile. O Precision Strike Missile foi desenvolvido para substituir o MGM-140 ATACMS e pode atingir alvos a distâncias de até 500 quilômetros, em comparação com os cerca de 300 quilômetros do ATACMS. O míssil carrega uma ogiva menor, de 91 quilogramas, com precisão projetada para compensar a redução do peso da carga útil.

Apoie o canal

PIX: apoieguerranapaz@gmail.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Portugal escolhe o caça europeu Dassault Rafale em vez do F-35 para modernizar sua frota de caças

Indonésia vai comprar o porta-aviões italiano Giuseppe Garibaldi

Turquia dobrará os gastos com defesa em 10 anos, atingindo 5% do PIB para alimentar grandes projetos estratégicos