Rússia confirma perdas de Su-34s em ataque de drones
As Forças de Operações Especiais Ucranianas e o Serviço de Segurança da Ucrânia(SBU), em coordenação com outros ramos das Forças de Defesa, atacaram a base aérea de Marinovka, na região russa de Volgogrado, durante a noite de 27 de junho, destruindo quatro caças-bombardeiros Su-34 Fullback, de acordo com o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia. O ataque teve como alvo aeronaves de combate e uma zona de operações técnicas usada para manutenção e reparo de aviões de guerra russos.
"De acordo com informações preliminares, quatro aeronaves inimigas, especificamente Su-34s e a seção técnico/operacional do aeródromo foram atingidas", disse o Estado-Maior em um comunicado oficial.
A operação, parte do esforço da Ucrânia para degradar as capacidades de ataque aéreo da Rússia, foi descrita como uma missão coordenada destinada a reduzir a capacidade do agressor de lançar ataques com bombas guiadas e mísseis em território ucraniano.
Os Su-34s, operado pelas Forças Aeroespaciais da Rússia, são aeronaves de ataque supersônicas bimotoras frequentemente implantadas na campanha de bombardeio da Rússia contra posições militares ucranianas e infraestrutura civil. As aeronaves são capazes de lançar bombas planadoras guiadas equipadas com módulos de correção, permitindo atacar de longas distâncias sem entrar nas defesas aéreas ucranianas.
Canais militares pró-governo russo pareceram confirmar o ataque. Um post no canal Fighterbomber Telegram, que está intimamente alinhado com as Forças Aeroespaciais Russas, afirmou: "Não adianta comentar sobre Marinovka. Mais perdas multibilionárias que poderiam e deveriam ter sido evitadas."
A declaração incomumente franca provocou reação entre os comentaristas militares russos, alguns dos quais acusaram o autor do Fighterbomber, Ilya Tumanov, de ajudar os esforços ucranianos, servindo como fonte de "verificação objetiva de perdas".
Marinovka, localizada nas profundezas do território russo, tem sido uma das várias áreas-chave de preparação usadas pela aviação tática russa. O ataque também demonstra o alcance e a coordenação das equipes de operações especiais ucranianas, que têm usado cada vez mais táticas assimétricas para interromper a infraestrutura militar russa crítica longe das linhas de frente.
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