A Argélia se torna a primeira operadora estrangeira do caça russo Su-57E com entrega em 2025
Conforme relatado pela TASS em 22 de maio de 2025, o primeiro cliente estrangeiro confirmado do caça multifunção russo Su-57E de quinta geração começará a operar a aeronave em 2025. Embora o Serviço Federal Russo de Cooperação Técnico-Militar (FSVTS) não tenha divulgado a identidade do país comprador durante a exposição de defesa MILEX 2025 em Minsk, várias fontes independentes, incluindo a televisão estatal argelina e declarações de autoridades russas, confirmam que a Argélia é o primeiro cliente de exportação.
Pilotos argelinos estão passando por treinamento na Rússia em preparação para uso operacional. Espera-se que o lote inicial seja composto por seis unidades, com entregas previstas para o final de 2025. A transação foi sugerida anteriormente pela Rosoboronexport no Airshow China 2024 e posteriormente reiterada por seu diretor, Alexander Mikheev, durante a Aero India 2025, que confirmou que um cliente estrangeiro começaria a operar a aeronave no ano atual.
A seleção do Su-57E pela Argélia se alinha com sua estratégia mais ampla de aquisição de defesa, que inclui uma variedade de plataformas de origem russa, como os sistemas Su-30MKA, MiG-29 e S-300PMU-2. Embora a Argélia não tenha divulgado o escopo completo do contrato, relatórios de código aberto sugerem que o acordo inclui seis aeronaves iniciais. Esta aquisição é vista como um passo para melhorar as capacidades regionais de combate aéreo da Argélia. Os analistas observam que o custo unitário do Su-57E é significativamente menor do que o dos caças ocidentais de quinta geração, supostamente em torno de US $ 50 milhões. Esse preço, combinado com os laços de defesa russo-argelinos estabelecidos, apóia a seleção da aeronave, apesar das preocupações levantadas sobre a qualidade da produção e a eficácia furtiva.
As avaliações internacionais do Su-57 permanecem mistas. Analistas sugerem que o Su-57 supera os caças legados de quarta geração em termos de furtividade, mas não atinge os mesmos padrões de observabilidade baixos que o F-22 ou o F-35. A Índia retirou-se do projeto de desenvolvimento conjunto da FGFA em 2018, citando desempenho furtivo insuficiente e insatisfação com o radar e aviônicos russos. A mídia expressou ceticismo sobre a maturidade do caça, citando atrasos contínuos, baixas taxas de produção e restrições relacionadas a custos. Os críticos também questionaram o cronograma para a integração total do motor de segundo estágio e das capacidades de equipe não tripuladas. Embora o futuro do Su-57 no mercado global de caças dependa de sua confiabilidade demonstrada e eficácia de combate, esta transação oferece à Rússia a oportunidade de validar o apelo de exportação da plataforma. O resultado do serviço do Su-57E com a Argélia pode influenciar futuras decisões de aquisição em outras regiões, particularmente entre os países que buscam alternativas de baixo custo às plataformas ocidentais de quinta geração.
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